quarta-feira, 2 de julho de 2008

por uma noite


Tocas no rosto enquanto o ar não sai
Inspiro sem medo do acto que te vem
Envolvo os pés com as mãos
Do toque nasce a nossa ilusão

Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.

Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angústia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer

Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias o teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos
Sem saber
Que é por uma noite

Grito o teu nome sem saber
Como será o amanhã
Foi um sonho real
Por uma noite

1 comentário:

Vânia Oliveira disse...

é tão linda que até arrepia....
Gosto muito dela também.. e tu sabes disso!
Agora é apenas sonho e ilusão.. mas talvez um dia seja uma descrição da nossa mais verdadeira realidade...

beijos adoro-te